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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2021. 110 p. ilus., tab., graf..
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1519443

ABSTRACT

A manutenção da permeabilidade do cateter intravenoso usado em pacientes hospitalizados é essencial para prevenir danos e garantir a segurança da terapia intravenosa. Dentre os cuidados de enfermagem preconizados para essa manutenção está o flushing, que é a aplicação de solução salina no lúmen do cateter com o objetivo de limpeza. Essa pesquisa teve como objetivos: Caracterizar a prática da equipe de enfermagem na realização do flushing para a manutenção de cateteres intravenosos utilizados por pacientes hospitalizados em cenários de cuidados intensivos; Avaliar a associação de características profissionais da equipe de enfermagem com a prática do flushing na manutenção de cateteres intravenosos em pacientes hospitalizados em cenários de cuidados intensivos; Analisar a prática do flushing em relação às melhores evidências para a manutenção dos cateteres intravenosos, na perspectiva da segurança do paciente; Elaborar, à luz dessa análise, uma tecnologia de cuidado voltada a promover as boas práticas de enfermagem na realização do flushing para a manutenção dos cateteres intravenosos. Estudo observacional, transversal e com abordagem quantitativa, realizado em quatro cenários de cuidados intensivos de um hospital universitário do município do Rio de Janeiro. Participaram 108 profissionais de enfermagem que realizavam a manutenção dos dispositivos intravenosos e estavam envolvidos na prática do flushing. Os dados foram coletados através de observação por meio checklist e aplicação de questionário estruturado, no período de novembro de 2019 a janeiro de 2020. A análise ocorreu por meio de estatística descritiva, analítica e inferencial. Foram realizadas 404 observações da prática do flushing, das quais em 23% não houve a realização do flushing e, em 77%, a prática do flushing foi realizada em algum momento da manipulação do dispositivo intravenoso. Das observações em que houve algum momento de flushing, em 52% os profissionais utilizaram frasco de grande volume no preparo; 97% utilizaram solução fisiológica; 70% aplicaram a técnica de pressão contínua no êmbolo da seringa; 64,5% não avaliaram previamente a permeabilidade. Houve predomínio da prática do flushing após a administração de medicamentos, com emprego do volume e seringa de 10 ml. Possuir formação específica ligada a acesso venoso, conhecimento de guidelines e tempo de exercício profissional inferior a cinco anos foram variáveis que aumentaram as chances de realização do flushing na prática. Quanto aos dados do questionário: 88% dos participantes responderam que efetuam o procedimento do flushing na sua prática; 93% descreveram o soro fisiológico como a solução de escolha; 49,5% relataram realizar o flushing com a pressão contínua no êmbolo da seringa, enquanto 35% aplicam a técnica push pause. No que tange à frequência, apenas 22% referiram que realizam o flushing antes, entre e após a administração de um medicamento. Entretanto, quando essa frequência foi graduada numa escala, nos dados do cateter venoso central, principal dispositivo manipulado na prática, 64% referiram que realizam muitas vezes/sempre o flushing antes da administração do medicamento, 68% realizam muitas vezes/sempre entre a administração dos medicamentos e 79% realizam muitas vezes/sempre após a administração. Concluiu-se que existiram fragilidades na prática do flushing em relação às recomendações de boas práticas que se configuram erros de medicação. Esses resultados indicam a necessidade de investimentos em melhorias nos cenários estudados em vista das boas práticas na terapia intravenosa. Em face disso, elaborou-se uma tecnologia na forma de guia de cuidado para a prática do flushing, a ser implementada na instituição como uma barreira à recorrência dos erros.


Maintaining the patency of the intravenous catheter used in hospitalized patients is essential to prevent damage and ensure the safety of intravenous therapy. Among the nursing care recommended for this maintenance is flushing, which is the application of saline solution in the lumen of the catheter with the objective of cleaning. This research aimed to: Characterize the practice of the nursing team in performing flushing for the maintenance of intravenous catheters used by hospitalized patients in intensive care settings; To evaluate the association of professional characteristics of the nursing team with the practice of flushing in the maintenance of intravenous catheters in hospitalized patients in intensive care settings; To analyze the practice of flushing in relation to the best evidence for the maintenance of intravenous catheters, from the perspective of patient safety; To develop, in the light of this analysis, a care technology aimed at promoting good nursing practices in performing flushing for the maintenance of intravenous catheters. Observational, cross-sectional study with a quantitative approach, carried out in four intensive care settings at a university hospital in the city of Rio de Janeiro. Participants were 108 nursing professionals who performed the maintenance of intravenous devices and were involved in the practice of flushing. Data were collected through observation using a checklist and application of a structured questionnaire, from November 2019 to January 2020. The analysis was carried out using descriptive, analytical and inferential statistics. A total of 404 observations of flushing were performed, of which 23% did not perform flushing and, in 77%, flushing was performed at some point during the handling of the intravenous device. Of the observations in which there was some moment of flushing, in 52% the professionals used a large volume bottle in the preparation; 97% used saline solution; 70% applied the technique of continuous pressure on the plunger of the syringe; 64.5% had not previously evaluated permeability. There was a predominance of flushing after drug administration, using the volume and 10 ml syringe. Having specific training related to venous access, knowledge of guidelines and time of professional practice of less than five years were variables that increased the chances of performing flushing in practice. As for the data from the questionnaire: 88% of the participants answered that they perform the flushing procedure in their practice; 93% described saline as the solution of choice; 49.5% reported flushing with continuous pressure on the syringe plunger, while 35% applied the push pause technique. Regarding the frequency, only 22% reported that they perform flushing before, between and after the administration of a medication. However, when this frequency was graded on a scale, in the data of the central venous catheter, the main device manipulated in practice, 64% reported that they often/always perform flushing before drug administration, 68% perform it often/always between administration of medications and 79% perform it often/always after administration. It was concluded that there were weaknesses in the practice of flushing in relation to the recommendations of good practices that configure medication errors. These results indicate the need for investments in improvements in the scenarios studied in view of good practices in intravenous therapy. In view of this, a technology was developed in the form of a care guide for the practice of flushing, to be implemented in the institution as a barrier to the recurrence of errors.


Mantener la permeabilidad del catéter intravenoso utilizado en pacientes hospitalizados es esencial para prevenir daños y garantizar la seguridad de la terapia intravenosa. Entre los cuidados de enfermería recomendados para ese mantenimiento está el flushing, que es la aplicación de solución salina en la luz del catéter con el objetivo de limpiarlo. Esta investigación tuvo como objetivo: Caracterizar la práctica del equipo de enfermería en la realización de lavados para el mantenimiento de los catéteres intravenosos utilizados por pacientes hospitalizados en cuidados intensivos; Evaluar la asociación de las características profesionales del equipo de enfermería con la práctica de lavado en el mantenimiento de catéteres intravenosos en pacientes hospitalizados en cuidados intensivos; Analizar la práctica del flushing en relación a la mejor evidencia para el mantenimiento de catéteres intravenosos, desde la perspectiva de la seguridad del paciente; Desarrollar, a la luz de este análisis, una tecnología asistencial dirigida a promover buenas prácticas de enfermería en la realización de lavados para el mantenimiento de catéteres intravenosos. Estudio observacional, transversal, con abordaje cuantitativo, realizado en cuatro unidades de cuidados intensivos de un hospital universitario de la ciudad de Rio de Janeiro. Participaron 108 profesionales de enfermería que realizaban el mantenimiento de los dispositivos intravenosos y participaban en la práctica del flushing. Los datos fueron recolectados a través de la observación mediante una lista de cotejo y aplicación de un cuestionario estructurado, de noviembre de 2019 a enero de 2020. El análisis se realizó mediante estadística descriptiva, analítica e inferencial. Se realizaron un total de 404 observaciones de lavado, de las cuales el 23% no realizó lavado y en el 77% se realizó lavado en algún momento durante la manipulación del dispositivo intravenoso. De las observaciones en las que hubo algún momento de rubor, en 52% los profesionales utilizaron un biberón de gran volumen en la preparación; 97% utilizó solución salina; el 70% aplicó la técnica de presión continua sobre el émbolo de la jeringa; El 64,5% no había evaluado previamente la permeabilidad. Predominó el rubor tras la administración del fármaco, utilizando el volumen y jeringa de 10 ml. Tener formación específica relacionada con el acceso venoso, el conocimiento de las guías y un tiempo de ejercicio profesional inferior a cinco años fueron variables que aumentaron las posibilidades de realizar lavados en la práctica. En cuanto a los datos del cuestionario: el 88% de los participantes respondieron que realizan el procedimiento de lavado en su práctica; el 93% describió la solución salina como la solución de elección; El 49,5% refirió enjuagar con presión continua sobre el émbolo de la jeringa, mientras que el 35% aplicó la técnica de empujar pausa. En cuanto a la frecuencia, solo el 22% informó que realiza lavados antes, entre y después de la administración de un medicamento. Sin embargo, cuando se graduó esta frecuencia en una escala, en los datos del catéter venoso central, el principal dispositivo manipulado en la práctica, el 64% informó que a menudo/siempre realiza lavado antes de la administración del medicamento, el 68% lo realiza a menudo/siempre entre administración de medicamentos y el 79% lo realiza seguido/siempre después de la administración. Se concluyó que existieron debilidades en la práctica del flushing en relación a las recomendaciones de buenas prácticas que configuran errores de medicación. Estos resultados indican la necesidad de inversiones en mejoras en los escenarios estudiados en vista de las buenas prácticas en terapia intravenosa. Ante esto, se desarrolló una tecnología en forma de guía de cuidados para la práctica del rubor, para ser implementada en la institución como barrera a la reincidencia de errores.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Critical Care , Catheters , Patient Safety , Critical Care Nursing , Nursing, Team , Catheterization/adverse effects , Drug Administration Routes , Cross-Sectional Studies , Catheter-Related Infections/complications , Catheter-Related Infections/prevention & control , Catheter Obstruction/adverse effects
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2020. 222 p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1411299

ABSTRACT

Introdução: A temática do estudo é segurança na terapia infusional, tendo como foco os eventos adversos locais associados ao manejo de cateteres venosos periféricos pela equipe de enfermagem. A equipe de enfermagem é uma das principais responsáveis pela prática da terapia infusional, compreendendo os cuidados pertinentes à prática de inserção e manutenção dos cateteres venosos periféricos, tendo também papel diferenciador no processo de prevenção e mitigação da ocorrência de incidentes e erros provenientes dessa assistência. Problema do estudo: existe relação entre a ocorrência de eventos adversos locais e o manejo dos cateteres venosos periféricos? Objetivo geral: Analisar a ocorrência de eventos adversos e a associação com o manejo dos cateteres venosos periféricos conforme recomenda às melhores evidências científicas; Objetivos específicos: descrever o manejo dos cateteres venosos periféricos em uma unidade de internação cirúrgica; identificar a ocorrência de eventos adversos associados ao uso dos cateteres venosos periféricos; e verificar a associação entre a ocorrência de eventos adversos com o manejo dos cateteres venosos periféricos. Metodologia: Estudo observacional, quantitativo, longitudinal, prospectivo e analítico. Local da pesquisa foi um Hospital Universitário Federal localizado no município do Rio de Janeiro. A população foram os pacientes internados em uma unidade de internação cirúrgica em uso de cateter venoso periférico, selecionados a partir dos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. Instrumento de coleta de dados foi um formulário do tipo Checklist como roteiro de observação sistematizada e estruturada, com variáveis que contemplam o manejo do cateter venoso periférico, conforme orienta as melhores evidências científicas. Foram observados diariamente o manejo de 114 cateteres inseridos em 58 pacientes. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial, com a utilização do software Statistical Package for the Social Science®, e discutidos com base nas melhores evidências científicas. Os resultados evidenciados mostraram que a incidência acumulada global de evento adverso foi de 61,4%. Ocorrem no período médio de 15,4 até 70,6 horas após a inserção do cateter. A média global do tempo de sobrevivência do CVP até a ocorrência dos EA, estimadas pelo método de Kaplan-Meier, foi de 64,1 horas, ou seja, estima-se que o paciente permaneça esse tempo em média, sem apresentar qualquer EA. O principal motivo para a remoção dos cateteres foi eletivo (27,2%), seguido de eventos adversos. Obstrução do cateter e flebite são os eventos adversos mais incidentes, sendo a incidência acumulada global de obstrução do cateter de 26,3%; a de flebite, de 26,3%; e infiltração foi verificada em 16,7%. Dentre os fatores de risco identificados neste estudo que predizem o desfecho dos EA locais, destacaram-se flebite associada com o ato de tocar o local da punção após realizar a antissepsia (p-valor=0,009 do teste χ2; OR 3,5 IC 1,3- 9,1); não aspirar o cateter (p-valor=0,004 do teste χ2; OR 7,0 IC 1,6-31,5); não utilizar máscara na manutenção (p-valor=0,003 do teste χ2), dentre as manutenções que tiveram o uso de máscara em todas as manutenções a incidência de flebite foi 0,0%; e não realizar pressão positiva na lavagem do cateter (p-valor=0,002 do teste χ2; OR 4,2 IC 1,6-10,8). Obstrução se mostrou mais incidente em cateteres inseridos em veias no dorso da mão, com 35,3% dos CVP. A infiltração tem mais chances de ocorrer quando administrado o antimicrobiano Cefazolina (p-valor=0,029 do teste exato de Fisher; OR 4,4 IC 1,2-15,9) e quando o flushing foi forçado (quando havia resistência na permeabilidade do CVP) (p-valor<0,001 do teste χ2; OR 7,4 IC 2,4-22,5). Conclui-se que a prática assistencial dos profissionais de enfermagem no manejo dos cateteres venosos periféricos está fortemente associada com a ocorrência de eventos adversos, que são considerados fatores modificáveis e preveníveis com boas práticas de manejo.


Introduction: The theme of the study is safety in infusional therapy, focusing on local adverse events associated with the practice of handling peripheral venous catheters by the nursing team. The nursing team is one of the main responsible for the practice of infusional therapy, comprising the care pertinent to the practice of insertion and maintenance of peripheral venous catheters, also having a differentiating role in the process of preventing and mitigating the occurrence of incidents and errors arising from this assistance. Study problem: Is there an association between the occurrence of local adverse events and the handling of peripheral venous catheters? General objective: To analyze the occurrence of adverse events and the association with the management of peripheral venous catheters as recommended by the best scientific evidence; Specific objectives: to describe the handling of peripheral venous catheters in a surgical hospitalization unit; to identify the occurrence of adverse events associated with the use of peripheral venous catheters; and to verify the association between the occurrence of adverse events and the practice of handling peripheral venous catheters. Method: Observational, quantitative, longitudinal, prospective, and analytical study. The research site was a Federal University Hospital located in the city of Rio de Janeiro. The population consisted of patients admitted to a surgical inpatient unit using a peripheral venous catheter, selected from the established inclusion and exclusion criteria. Data collection instrument was a Checklist type form as a systematic and structured observation script, with variables that contemplate the practice of handling the peripheral venous catheter, as guided by the best scientific evidence. The handling of 114 catheters inserted in 58 patients was observed daily. The handling of 114 catheters inserted in 58 patients was observed daily. The data were analyzed using descriptive and inferential statistics through the Statistical Package for the Social Science® software and discussed based on the best scientific evidence. The evidenced results showed that the general accumulated incidence of adverse event was 61.4%. They occur in the average period of 15.4 to 70.6 hours after insertion of the catheter. The global average of the PVC survival time until the occurrence of the AE, estimated by the Kaplan-Meier method, was 64.1 hours. Then, it is estimated that the patient remains for this time without presenting any AE. The main reason for removing the catheters was elective (27.2%), followed by adverse events. Catheter obstruction and phlebitis are the most incident adverse events, with the general cumulative incidence of catheter obstruction being 26.3%; of phlebitis, it was 26.3%; and the infiltration was observed in 16.7%. Among the risk factors identified in this study that predict the outcome of local AE, the following stand out: phlebitis associated with the act of touching the puncture site after performing antisepsis (p-value = 0.009 of the test χ2; OR 3.5 IC 1 , 3- 9,1); not performing catheter aspiration (p-value = 0.004 of the test χ2; OR 7.0 CI 1.6-31.5); not using a mask for maintenance (p-value = 0.003 of the test χ2), among the maintenance that had the use of a mask in all of them, the incidence of phlebitis was 0.0%; and when the positive pressure technique is not performed when washing the catheter (p-value = 0.002 of the test χ2; OR 4.2 CI 1.6-10.8). The obstruction was more prevalent in catheters inserted in veins on the back of the hand, with 35.3% of PVC. Infiltration is more likely to occur when the antimicrobial Cefazolin is administered (p-value = 0.029 of Fisher's exact test; OR 4.4 IC 1.2-15.9) and when flushing was forced (when there was resistance in the permeability of the PVC) (p-value <0.001 of the χ2 test; OR 7.4 CI 2.4-22.5). We conclude that the care practice of nursing professionals in the handling of peripheral venous catheters is strongly associated with the occurrence of adverse events, which are considered modifiable and preventable factors through good handling practices.


Introducción: El tema del estudio es la seguridad en la terapia de infusión, enfocándose en los eventos adversos locales asociados al manejo de catéteres venosos periféricos por parte del equipo de enfermería. El equipo de enfermería es uno de los principales responsables de la práctica de la terapia infusional, comprendiendo los cuidados pertinentes a la práctica de inserción y mantenimiento de catéteres venosos periféricos, teniendo además un papel diferenciador en el proceso de prevención y mitigación de la ocurrencia de incidencias y errores derivados de esta asistencia. Problema de estudio: ¿existe relación entre la aparición de eventos adversos locales y el manejo de catéteres venosos periféricos? Objetivo general: Analizar la ocurrencia de eventos adversos y la asociación con el manejo de catéteres venosos periféricos según lo recomendado por la mejor evidencia científica; Objetivos específicos: describir el manejo de catéteres venosos periféricos en una unidad de hospitalización quirúrgica; identificar la ocurrencia de eventos adversos asociados con el uso de catéteres venosos periféricos; y verificar la asociación entre la ocurrencia de eventos adversos y el manejo de catéteres venosos periféricos. Metodología: Estudio observacional, cuantitativo, longitudinal, prospectivo y analítico. El sitio de investigación fue un Hospital Universitario Federal ubicado en la ciudad de Río de Janeiro. La población estuvo constituida por pacientes ingresados en una unidad de internación quirúrgica mediante catéter venoso periférico, seleccionados a partir de los criterios de inclusión y exclusión establecidos. El instrumento de recolección de datos fue un formulario tipo Lista de verificación como un guión de observación sistemático y estructurado, con variables que contemplan el manejo del catéter venoso periférico, guiado por la mejor evidencia científica. Se observó diariamente el manejo de 114 catéteres insertados en 58 pacientes. Los datos fueron analizados usando estadística descriptiva e inferencial, usando el software Statistical Package for the Social Science®, y discutidos con base en la mejor evidencia científica. Los resultados evidenciados mostraron que la incidencia global acumulada de eventos adversos fue del 61,4%. Ocurren en el período promedio de 15,4 a 70,6 horas después de la inserción del catéter. La media global del tiempo de supervivencia de la PVC hasta la ocurrencia del EA, estimado por el método de Kaplan-Meier, fue de 64,1 horas, es decir, se estima que el paciente permanece en promedio, sin presentar ningún EA. La principal razón para retirar los catéteres fue electiva (27,2%), seguida de los eventos adversos. La obstrucción del catéter y la flebitis son los eventos adversos más incidentes, con una incidencia acumulada global de obstrucción del catéter del 26,3%; el de flebitis, 26,3%; y se observó infiltración en el 16,7%. Entre los factores de riesgo identificados en este estudio que predicen el resultado de EA local, la flebitis asociada al acto de tocar el sitio de punción después de realizar la antisepsia (valor de p = 0,009 de la prueba de χ²; OR 3,5 IC 1 , 3-9,1); no aspirar el catéter (valor p = 0,004 de la prueba de χ²; OR 7,0 IC 1,6-31,5); no usar mascarilla para mantenimiento (valor p = 0,003 de la prueba de χ²), entre los mantenimientos que tuvieron el uso de mascarilla en todo mantenimiento, la incidencia de flebitis fue de 0,0%; y no realizar presión positiva al lavar el catéter (valor p = 0,002 de la prueba de χ²; OR 4,2 IC 1,6-10,8). La obstrucción fue más prevalente en los catéteres insertados en las venas del dorso de la mano, con un 35,3% de PVC. Es más probable que se produzca infiltración cuando se administra el antimicrobiano cefazolina (valor de p = 0,029 de la prueba exacta de Fisher; OR 4,4 IC 1,2-15,9) y cuando el enjuague fue forzado (cuando hubo resistencia en la permeabilidad del CVP) (valor de p <0,001 de la prueba de χ²; OR 7,4 IC 2,4-22,5). Se concluye que la práctica asistencial de los profesionales de enfermería en el manejo de catéteres venosos periféricos está fuertemente asociada a la ocurrencia de eventos adversos, los cuales son considerados factores modificables y prevenibles con buenas prácticas de manejo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Infusions, Intravenous/adverse effects , Catheterization, Peripheral/adverse effects , Inpatient Care Units , Phlebitis/complications , Catheterization, Peripheral/nursing , Hand Disinfection , Prospective Studies , Risk Factors , Longitudinal Studies , Kaplan-Meier Estimate , Patient Safety , Catheter Obstruction/adverse effects , Nurse Practitioners/psychology
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